Os foliões que vão brincar o Carnaval na cidade de Recife contarão com base do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A unidade estará disponível a partir do dia 8 de fevereiro até o dia 12, na Avenida Alfredo Lisboa, em frente ao Armazém 10, no Bairro do Recife, das 19h às 7h. Outros cinco polos serão montados exclusivamente para o desfile do Galo e estarão espalhados pelo Centro da cidade. Quem precisar de atendimento médico, 20 unidades de saúde funcionarão durante 24 horas para atender demandas de várias especialidades médicas, como traumato-ortopedia e desintoxicação de álcool e drogas.
“Esse ano, tivemos dois focos na sáude, que foi na assistência ao folião e em relação à vigilância sanitária”, explicou a secretária de Saúde, Camila Matos. De acordo com a secretária, estabelecimentos e blocos de rua já começam a ser inspecionados a partir deste sábado (2), em quesitos como manuseio e conservação de comidas e bebidas. De acordo com a Vigilância Sanitária, algumas orientações diminuem o risco de infecção intestinal, como consumo de alimentos aquecidos e de gelo industrializado. Qualquer denúncia pode ser feita pelo 0800-281-1520.
Em relação à prevenção a DST/Aids e hepatites virais, serão distribuídas 80 mil camisinhas masculinas além da realização do teste rápido de Aids, com entrega do resultado em uma hora. “O atendimento será das 18h à meia-noite, em estandes na Praça do Arsenal (Bairro do Recife), no polo de animação do Ibura (Zona Sul) e em unidades do PSF de Casa Amarela (Zona Norte) e Jardim São Paulo (Zona Oeste), que ficam próximas aos polos oficiais do Carnaval”, destacou a secretária.
A assistência segue para os foliões também através do telefone 192, com a assistência pré-hospitalar funcionando o dia inteiro.
ESPUMA
A comercialização e o uso de sprays de espuma foram proibidos durante o Carnaval, através do decreto municipal 22.646/07. De acordo com a Vigilância Sanitária, o contato com a espuma pode provocar reações alérgicas, urticárias e irritação na pele. Oitenta profissionais farão a fiscalização da mercadoria. Quem for flagrado vendendo ou usando o produto poderá responder a processo administrativo e cumprir penalidades como advertência, interdição e multa.
Fonte: NE10